tag:blogger.com,1999:blog-57749987292668753952024-03-05T11:42:49.400-08:00Comunicação e DemocraciaPela instituição do voto facultativo na democracia brasileira. Contém artigos de sociologia do conhecimento, dicas de pesquisa e livros.JL's Blogs.http://www.blogger.com/profile/03769288095944370168noreply@blogger.comBlogger238125tag:blogger.com,1999:blog-5774998729266875395.post-14046309681152149632019-09-26T13:23:00.001-07:002019-09-26T13:23:44.681-07:00video de sociología y ciencia política sobre la democracia electoral en Brasil<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/YB7BarJxPh0" frameborder="0" allow="accelerometer; autoplay; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture" allowfullscreen></iframe>JL's Blogs.http://www.blogger.com/profile/03769288095944370168noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5774998729266875395.post-67618944881878042592019-09-26T13:15:00.003-07:002019-09-26T13:19:40.949-07:00Análisis de sociología y ciencia política del voto obligatorio em Brasil -<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/YB7BarJxPh0" frameborder="0" allow="accelerometer; autoplay; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture" allowfullscreen></iframe>JL's Blogs.http://www.blogger.com/profile/03769288095944370168noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5774998729266875395.post-70490349003188986462019-09-26T12:47:00.001-07:002019-09-26T12:47:16.731-07:00WIN 20190921 10 18 39 Pro<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="344" src="https://www.youtube.com/embed/YB7BarJxPh0" width="459"></iframe>JL's Blogs.http://www.blogger.com/profile/03769288095944370168noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5774998729266875395.post-12932400155507178872017-10-25T14:22:00.001-07:002017-10-25T14:28:12.141-07:00Comunicadores de la periferia de Brasil crean red de apoyo para defender derechos humanos<a href="https://knightcenter.utexas.edu/es/blog/00-18904-comunicadores-de-la-periferia-de-brasil-crean-de-red-apoyo-para-defender-derechos-huma#.WfEAIQQbP2U.blogger">Comunicadores de la periferia de Brasil crean red de apoyo para defender derechos humanos</a>: Los residentes de grutas, favelas, quebradas, aldeas, quilombos y barrios populares de todo Brasil se reunieron en Río de Janeiro para el 1º Encuentro Nacional de Comunicación de laJL's Blogs.http://www.blogger.com/profile/03769288095944370168noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5774998729266875395.post-91438406525726278872015-07-03T19:54:00.000-07:002015-07-03T19:54:03.375-07:00Crítica ao voto obrigatório no Brasil-Observatório da Imprensa
Notas críticas ao regime de voto obrigatório
Por Jacob (J.) Lumier em 16/06/2015 na edição 855 de Observatório da Imprensa
A grande imprensa e o jornalismo premiado da televisão, como o Jornal Nacional, pouco ou quase nada comentaram o fato de que, há poucos dias, a Reforma Política manteve o voto obrigatório. Há um esquecimento das implicações internacionais dessa matéria que é bem conhecido, malgrado a ampla divulgação do notável artigo de El País Internacional, publicado há quase um ano, que consagrou o aspecto universal do entendimento sobre o regime eleitoral em relação ao Brasil. Nos países mais desenvolvidos do mundo, nos mais modernos e nas democracias mais sólidas, o voto político é facultativo. Admitir o voto facultativo é uma das características de uma democracia real e não somente virtual, é o que protege os maiores espaços de liberdade dos cidadãos (link: http://internacional.elpais.com/internacional/2014/08/04/actualidad/1407155206_865981.html)
Sobre a pergunta do que acontecerá com a atual legislação eleitoral draconiana, em face da recorrência do voto obrigatório ora consagrado em primeira instância, ninguém diz nada, supondo que o esquecimento terá boa aplicação, e tudo ficará como está.
Acontece que essa legislação já foi contestada, com a disposição agravante de ferir os direitos humanos ao estabelecer a sobreposição de sanções contra o indivíduo que, como eleitor, não comparece para votar. Nem mesmo houve a mínima consideração em relação ao posicionamento do projeto de lei do senado, que defende a diminuição do elenco de tais sanções, em razão de ofender o princípio de cidadania. E o fez de modo justo. Naquela mentalidade punitiva, o eleitor faltoso é como sabe exageradamente equiparado ao nível do desertor e do sonegador, portanto uma figura rebaixada do seu âmbito específico.
É claro que a disposição do senado, por sua vez, vale menos como propósito reformador e mais como salvaguarda em face do Article 25 International Covenant on Civil and Political Rights – ICCPR (Artigo 25 da Convenção Internacional Dos Direitos Civis e Políticos), em epígrafe, de que o Brasil é signatário. O projeto ajustador está encostado nas prateleiras. Sem embargo, do ponto de vista da convenção internacional, deve ser objeto de crítica o pensamento persecutório e a atitude punitiva praticada por autoridade legal que, ao invés de revalorizar os direitos civis e políticos internacionalmente protegidos, como deveria fazê-lo, extrapola sua competência e os rebaixa de seu âmbito, como acontece no país.
O compromisso com o regime democrático
O argumento de que a livre expressão da vontade dos eleitores está assegurada no interior da cabine de votação é falacioso na medida em que os procedimentos de votação não só pressupõem quanto implementam as sanções que ameaçam os votantes contra o suposto absenteísmo político: o acesso a urna é sancionado e o eleitor constrangido de maneira nada sutil e bem burocrática.
Mediante a exigência impeditiva de demonstrar comprovação de comparecimento anterior como condição sine qua non, o voto na cabine é exercido em dois planos prejudiciais sobre a liberdade do ato de votar: (a) como prêmio por ter cumprido a ordem draconiana; (b) como salvo-conduto diante do impedimento posto em perspectiva, futuro.
Desta forma, se entende bem que o votante, em seu comparecimento, é forçado em conformar-se, concordar e aprovar a ideologia antiabsenteísta para acessar a urna de votação. A referida exigência de demonstrar comprovação de comparecimento anterior afirma uma razão de ideologia republicana radical: um paradoxo que termina por trazer ao âmbito da República e seu sistema representacional o princípio monarquista de obediência, afirmado em detrimento do aludido princípio de cidadania. O antiabsenteísmo revela-se uma imposição ideológica devidamente tipificada dentre as restrições não razoáveis do voto livre que são repelidas pelo mencionado Artigo 25 da ICCPR, em epígrafe.
Em face de tal situação embrulhada que restringe a participação na democracia e proclama os eleitores como incapazes, pergunta-se: será que o compromisso com a sustentação de um regime democrático deve depender exclusivamente do desempenho satisfatório dos representantes?
Educação para a cidadania
Mas não é tudo. Quando se defende o princípio de cidadania em relação ao regime eleitoral há que ter em vista a juventude e o eleitor novato. Se o argumento de que o voto obrigatório educa é falacioso, como foi constatado, devem cogitar uma alternativa. Neste sentido, o indivíduo que se registra para obter seu título de eleitor deveria participar de um programa de capacitação do eleitor, caso isso seja legalmente possível.
Na situação atual de sua participação, o jovem faz seu registro eleitoral em uma conduta burocrática, e permanece largado como estava antes. A adoção do voto livre deve ser encaminhada como um procedimento que mudará tal situação no Brasil. Dar-se-á ao jovem a oportunidade de perceber sua participação na história eleitoral mediante simples capacitação que transformará a conduta burocrática em ato jurídico político. A obtenção do registro deve valer como uma passagem dos círculos familiares e psicológicos para o ambiente mais complexo da cidadania, cumprindo a exigência republicana histórica de instrução e educação do eleitor novato.
Desta forma, além de ser obrigado unicamente a se alistar na justa idade e a votar em primeira vez, e como condição para receber e entrar em posse de seu título, o jovem deveria ser obrigado a comparecer e participar, em certa carga horária, de reuniões ou encontros de capacitação, em pequenos grupos, para ler e comentar uma apostila com instrução sobre o voto [livre], sobre as eleições e o papel do eleitor no funcionamento do regime democrático representativo, e sua importância para as políticas públicas.
Para desenvolver tais “oficinas de cidadania”, a instância controladora não precisaria aumentar custos para alcançar essa finalidade. Bastaria reaproveitar os enormes recursos disponíveis e despendidos nos cartórios e tribunais eleitorais, que se encarregariam da execução desse programa de capacitação sob a supervisão do Ministério da Educação.
A campanha das Diretas Já
Os céticos opinam que assumir a causa da Declaração Universal dos Direitos Humanos, das Convenções Internacionais que preconizam o voto livre (free voting), e a causa das Nações Unidas em favor da educação para os direitos humanos e a democracia, não são motivos suficientes para a mudança do regime eleitoral e adoção do voto livre. Reclamam que seria necessário um motivo político mais forte para isso que, em seu esquecimento, afirmam não existir, enlaçados que se encontram na mentalidade do papel moderante das alternativas prévias, de que provém o voto forçado.
Pelo contrário, o motivo político para o voto livre existe sim e data de 1983/84, com a grande mobilização do eleitorado na histórica campanha das Diretas Já, marco fundamental da abertura democrática. Aliás, o voto livre deveria ter sido instituído nos anos 80/90; houve projetos no Congresso Nacional que sustentaram essa mudança.
***
Jacob (J.) Lumier é sociólogo
link <a href="http://observatoriodaimprensa.com.br/caderno-da-cidadania/notas-criticas-ao-regime-de-voto-obrigatorio/">http://observatoriodaimprensa.com.br/caderno-da-cidadania/notas-criticas-ao-regime-de-voto-obrigatorio/</a>JL's Blogs.http://www.blogger.com/profile/03769288095944370168noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5774998729266875395.post-91901039044343438712012-11-21T13:31:00.001-08:002012-11-21T13:31:39.809-08:00SOCIOLOGIA E SOLIDARIEDADE – Razões para participar na Cúpula dos Povos : Rede dos Povos<a href="http://rede.cupuladospovos.org.br/2012/05/sociologia-e-solidariedade/">SOCIOLOGIA E SOLIDARIEDADE – Razões para participar na Cúpula dos Povos : Rede dos Povos </a><br />
<br />
(...) olidariedade é um termo bastante valorizado por quantos reconhecem o modelo de Bem-estar com direitos humanos, impulsionado desde o Presidente F.D.Roosevelt (The Four Freedom, Janeiro de 1941), como uma das vertentes do século vinte e um. Embora tenha sido empurrado para segundo plano desde os anos noventa pelos seguidores de uma Margaret Thatcher identificada ao lema de que "não existe sociedade só há mercado", culto dos neoliberais, a verdade é que a queda do muro de Berlim deveu-se notadamente ao impacto histórico e valor coletivo da solidariedade.<br />
Como sabem, depois do movimento social internacional que leva este nome, promovido pelos trabalhadores poloneses nos anos oitenta, abrindo o horizonte do século vinte e um, a solidariedade não deixou de constar em muitas agendas internacionais orientadas para o ambientalismo (notadamente a Agenda 21, da ONU, pactuada na Rio 92) (tecle aqui), ainda que tenha sido um termo cerceado pelo neoliberalismo de plantão.<br />
Cetamente, esse termo tem lastro no histórico da sociologia que, desde Saint-Simon, não deixou de fazer a crítica das desigualdades sociais, questionando notadamente o contraste entre opulência e pobreza. Isto não quer dizer que o termo seja inequívoco e tenha valor unicamente para a consciência crítica da sociedade industrial. Há também um aspecto mais específico muito conhecido, desenvolvido depois que, no começo do século vinte, Émile Durkheim (1858 – 1917) elaborou tipos sociológicos com base na distinção entre solidariedade mecânica e solidariedade organica. (...)<br />
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Tecle no link acimaJL's Blogs.http://www.blogger.com/profile/03769288095944370168noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5774998729266875395.post-62918667040027449452012-07-28T03:46:00.001-07:002012-07-28T03:46:35.543-07:00O imbróglio do voto obrigatório – | Observatório da Imprensa | « SSF/RIO Fórum de Sociologia<a href="http://ssfrjbrforum.wordpress.com/2012/07/24/o-imbroglio-do-voto-obrigatorio-observatorio-da-imprensa-observatorio-da-imprensa-voce-nunca-mais-vai-ler-jornal-do-mesmo-jeito/">O imbróglio do voto obrigatório – | Observatório da Imprensa | « SSF/RIO Fórum de Sociologia </a><br />
<br />
Em face da rejeição da PEC nº 28, de 2008, que altera o Art. 14 da Constituição Federal, para tornar o voto facultativo (<a href="http://www.senado.gov.br/atividade/materia/detalhes.asp?p_cod_mate=86026" target="_blank" title="PEC28/2008">ver aqui</a>) caberia insistir em possível reapresentação da Proposta, tendo em conta o silêncio sobre os fundamentos do voto facultativo no Article 21 da Universal Declaration of Human Rights-UDHR (<a href="http://www.un.org/en/documents/udhr/" target="_blank"">ver aqui</a>).<br />
Essa questão tem enquadre nas Convenções Internacionais comprometidas com a defesa da UDHR. A PEC nº 28/08 não poderia ser repelida pelo relator em conjunto com outras diferentes e sem o respectivo alcance e aplicação. A devida menção ao Article 21 UDHR devia ter sido conhecida, com mais razão em virtude do caráter moral da citada PEC, originada em <em>sugestão</em> de associação civil, acolhida junto a uma comissão justamente identificada à defesa da UDHR, que, por sua vez, ao produzir a referida PEC agasalhou a mencionada <em>sugestão</em> civil sob o manto da UDHR, como não poderia deixar de fazê-lo.<br />
Ao silenciar entende-se que o Relator adotou por omissão a versão espanhola do Article 21 em detrimento do texto original da UDHR, com o qual aquela versão é dissidente, conforme o parecer “<em>Divergence on Article 21 of the Universal Declaration of Human Rights</em>” divulgado na WEB da <em>SSF-Think Tank </em> (<a href="http://community.eldis.org/Jakelum/.59ca3df8/.59d0e298" target="_blank" title="Divergence on Article 21 of the Universal Declaration of Human Rights">ver aqui</a>).<br />
<br />
Leia a continuação teclando no link acima.JL's Blogs.http://www.blogger.com/profile/03769288095944370168noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5774998729266875395.post-54125238496228494102012-07-05T08:49:00.001-07:002012-07-05T08:49:42.338-07:00Auxilio nacional e internacional ante el genocidio iniciado contra el pueblo de Cajamarca por parte del Gobierno peruano « Sociologia e Direitos Humanos<div>Ante la imposición por la vía de la fuerza, que hasta el momento ha cobra do la vida de tres hermanos de Cajamarca, perpetrado por el Gobierno de Ollanta Humala, para imponer el mega proyecto Conga rechazado por el pueblo de Cajamarca, la declaración en “estado de emergencia” y el violento secuestro del ex sacerdote Marco Arana, la persecución de los principales líderes. Las organizaciones indígenas, sociedad civil y colectivos sociales del Perú abajo firmantes, piden auxilio nacional e internacional de manera URGENTE y decimos lo siguiente:</div><ol start="1" type="1"><li>Rechazamos y condenamos enérgicamente la imposición violenta del mega proyecto Conga y el genocidio desatado contra humildes campesinos y rondas de la región de Cajamarca que en las últimas 24 horas ha cobrado la vida de Eleuterio García Rojas, José Faustino Silva Sánchez y uno de ellos un joven de apenas 17 años, el cual constituye tres muertos, más de 20 heridos y 15 detenidos. Lo cual constituye una flagrante violación de los derechos humanos.</li>
</ol><ol start="2" type="1"><li>Exigimos la inmediata libertad del padre Marco Arana quien fue secuestrado, golpeado, vejado, maltratado y conducido violentamente por efectivos de la Policía Nacional mientras el líder social se encontraba sentado en una banca de la Plaza de Armas de Cajamarca, así como la detención de hombres y mujeres inclusive con un niño en la espalda.</li>
</ol><br />
<ol start="2" type="1"><li><b style="color: #783f04;">Mais informação no link abaixo </b></li>
</ol><br />
<a href="http://jjlumiersinfronteras.wordpress.com/2012/07/05/auxilio-nacional-e-internacional-ante-el-genocidio-iniciado-contra-el-pueblo-de-cajamarca-por-parte-del-gobierno-peruano/">Auxilio nacional e internacional ante el genocidio iniciado contra el pueblo de Cajamarca por parte del Gobierno peruano « Sociologia e Direitos Humanos</a>JL's Blogs.http://www.blogger.com/profile/03769288095944370168noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5774998729266875395.post-12431661960866216952012-06-04T03:46:00.000-07:002012-06-04T03:46:39.848-07:00Brasil enfraquece a defesa dos direitos humanos<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://www.blogger.com/goog_482249096" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="80" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj-CAl5Da33JIprvJt4QawWxVUJIbnk8SFJ55USuZVlqbhXAKOzWTTyoR8-xYz3u6c9BHeEDraiNN1y-SNgukN_xUtabeuMGt_rOFEVvI3TimTBUAnTBwS7xAy4-C5JrFY5ASP6bN57T9s/s320/logo+preto+e+branc1.png" width="140" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><a href="https://leiturasociologica.wordpress.com/2012/01/27/sociologia-e-direitos-humanos-2/" target="_blank"><br />Sociologia e Direitos Humanos</a></td></tr>
</tbody></table>
Brasil quer reduzir interferência da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) a favor dos povos indígenas.<br />
<br />
Depois de ter bloqueado na Unesco o Plano de Ação das Nações Unidas para proteção de jornalistas e contra a impunidade nos crimes contra esses profissionais, em companhia de Índia e Paquistão, o Brasil tende a apoiar na Assembleia da Organização dos Estados Americanos (OEA) que começa amanhã na Bolívia um plano urdido por Equador e Venezuela para tirar a autonomia da Relatoria de Liberdade de Expressão daquele organismo, afetando grandemente o sistema interamericano de direitos humanos, que, segundo os especialistas, é exemplo invejado por outras regiões do mundo.<br />
<br />
Como assinalou corretamente o <a href="http://oglobo.globo.com/pais/noblat/posts/2012/06/02/brasil-enfraquece-defesa-dos-direitos-humanos-por-merval-pereira-448563.asp">jornalista Merval Pereira,</a> em boa defesa da liberdade de expressão, tudo indica que a presidente Dilma ficou furiosa com a interferência da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) a favor dos indígenas — exigindo através de medida cautelar a interrupção da construção da hidrelétrica de Belo Monte — e estaria dando o troco agora, ao lado de Chávez e Corrêa nesta manobra.<br />
<br />
A Relatoria Especial foi criada para promover a consciência pelo pleno respeito à liberdade de expressão e informação no Hemisfério, para o fortalecimento do sistema democrático.<br />
<br />
Segundo José Miguel Vivanco, da Human Rights Watch, ela agora corre o risco de perder sua independência e funcionalidade com recomendações apresentadas nos últimos meses por países como Equador, Venezuela e Nicarágua, que lideram esse processo, motivados pelos pronunciamentos da CIDH contra agressões aos direitos humanos.<br />
<br />
O governo brasileiro apoia o movimento, pois considerou as solicitações da OEA com relação a Belo Monte “precipitadas e injustificáveis”.<br />
<br />
A Relatoria Especial de Direitos Humanos é a única do CIDH que faz relatórios separados sobre temas específicos, e os especialistas em direitos humanos afirmam que, com o recurso às medidas cautelares, centenas de vidas foram protegidas de grupos violentos e dos próprios governos.<br />
<br />
Vivanco ressalta que, através do sistema de informes sobre países, a Relatoria Especial denunciou abusos cometidos na Venezuela contra a liberdade de expressão, assim como a falta de independência judicial e os graves problemas de violência no país.
A Relatoria Especial, segundo o representante da Human Rights Watch, tem apoiado processos a favor da liberdade de expressão em vários países da região; redigido manifestos contra as graves violações a esse direito; assessorado jornalistas e organizações da sociedade civil; lutado ao lado de jornalistas condenados no cumprimento da profissão; e defendido pessoas cujo único delito foi manifestar seu pensamento crítico.
Esses mecanismos de atuação autônoma é que alguns países querem abolir para, na definição de Vivanco, “ter um sistema interamericano à imagem e semelhança do que fizeram em seus próprios países”.<br />
<br />
Com o apoio desses países, incomodados com a supervisão internacional, o Conselho Permanente da OEA aprovou uma série de “recomendações” à CIDH, a maioria das quais se destina a debilitar o mecanismo de medidas cautelares, a capacidade da comissão de fazer informes especiais de países, como os que já foram feitos sobre Venezuela, Colômbia, Honduras ou Cuba, e principalmente a Relatoria Especial para a Liberdade de Expressão.<br />
<br />
Há, por exemplo, a recomendação de que o investimento em todas as relatorias da CIDH seja o mesmo, o que prejudicaria a atuação da Relatoria para a Liberdade de Expressão, que recebe mais do triplo dos recursos de todas as outras devido a financiamento externo, que seria proibido.
Além disso, a sugestão de implantação de um código de conduta na prática impedirá a publicação de seus tradicionais comunicados, muitos com críticas às atitudes de países como o Equador e a Venezuela contra a livre expressão.
As alterações preveem também que o informe anual da relatoria seja breve e sobre toda a região, e não separado por país.
Por enquanto são apenas “recomendações”, e países como Estados Unidos, Chile, Canadá, México e Costa Rica defendem a tese de que a CIDH é autônoma e independente para decidir se as adota ou não.
O Equador, no entanto, propôs que se levasse o assunto para a Assembleia Geral da OEA que começa amanhã em Cochabamba, na Bolívia, e apresentou um projeto de resolução segundo o qual a Assembleia assume como suas as recomendações e exige que a CIDH as cumpra.
O presidente do Equador, Rafael Correa, considera que a OEA “está totalmente dominada pela influência dos Estados Unidos e serve aos interesses da política exterior desse país”.
E classificou de “parcial” a atuação do CIDH, que é presidida pelos Estados Unidos.<br />
<br />
Para Correa, “o poder midiático na América Latina supera o poder do Estado, e muitas vezes governos progressistas são perseguidos por este poder”.
A Assembleia se reunirá a partir de amanhã para analisar três alternativas: se as recomendações devem ser adotadas de maneira obrigatória, como quer o Equador com o apoio de vários países, inclusive o Brasil; se a própria Assembleia Geral assume a tarefa de reformar as normas que regulam a Comissão de Direitos Humanos, como quer o secretário-geral da OEA, José Miguel Insulza; ou se as reformas da CIDH devem ser estudadas com a participação de vários organismos representativos de diversos setores, a fim de que, com a autonomia que tem, decida se é realmente preciso fazer alguma mudança nos atuais métodos.<br />
<br />
Segundo José Miguel Vivanco, da <a href="http://www.hrw.org/home" target="_blank">Human Rights Watch</a>, a única chance de salvar o CIDH e sua Relatoria Especial do claro processo de enfraquecimento a que estão sendo submetidos é que o grupo de países que já se manifestou pela autonomia da comissão reitere sua posição contra a proposta do Equador.<br />
<br />
Leia também:
<a href="http://openfsm.net/projects/cyberactivism/blog/2012/01/10/pelo-fortalecimento-da-comissao-interamericana-de-direitos-humanos-cidh/">Pelo Fortalecimento da Comissão Interamericana de Direitos Humanos</a>, por Jacob J. Lumier<br />JL's Blogs.http://www.blogger.com/profile/03769288095944370168noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5774998729266875395.post-58671288397255291322012-05-25T14:14:00.001-07:002012-05-25T14:14:18.905-07:00Sobre Juízos de Realidade e Juízos de Valor: notas de sociologia « Leiturasociologica's Weblog<a href="http://leiturasociologica.wordpress.com/2012/05/21/sobre-juizos-de-realidade-e-juizos-de-valor-notas-de-sociologia/">Sobre Juízos de Realidade e Juízos de Valor: notas de sociologia « Leiturasociologica's Weblog</a><br />
<br />
por<br />
<strong>Jacob J. Lumier </strong><br />
<br />
Esta postagem é um prolongamento da Page de <a href="http://leiturasociologica.wordpress.com/sociologos-sem-fronteiras-em-rio-de-janeiro-ssfrio/" target="_blank" title="Sociólogos sem Fronteiras em Rio de Janeiro SSF/RIO">Sociólogos sem Fronteiras em Rio de Janeiro SSF/RIO</a><br />
<br />
Epígrafe:<br />
“<em>A falta de distinção entre os juízos de realidade e os juízos de valor torna impossível o acesso da análise sociológica a um dado fundamental da vida social que é a variabilidade”. </em><br />
<br />
<em>Leia mais teclando no link acima. </em>JL's Blogs.http://www.blogger.com/profile/03769288095944370168noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5774998729266875395.post-42993105754611874522012-05-03T06:19:00.001-07:002012-05-03T06:25:58.242-07:00A Vocação da Sociologia para a Solidariedade: Sociólogos sin Fronteras « Sociologia e Direitos Humanos<a href="http://jjlumiersinfronteras.wordpress.com/2012/03/22/a-vocacao-da-sociologia-para-a-solidariedade-sociologos-sin-fronteras/">A Vocação da Sociologia para a Solidariedade: Sociólogos sin Fronteras « Sociologia e Direitos Humanos</a><br />
<br />
Alguns amigos de rede manifestaram interesse em maiores informações sobre Sociólogos sin Fronteras-SSFL de que sou o coordenador para eventos no Rio de Janeiro, em vista de participar na Cúpula dos Povos.<br />
Temos uma vocação para relacionar sociologia e solidariedade e obramos por uma Sociologia sem fronteiras cosmopolita, crítica, pública, comprometida com a defesa dos direitos humanos e os bens comuns, nesses tempos de globalização.<br />
Nossa organização Sociólogos sin Fronteras Latinoamerica – SSFL foi oficialmente constituída em 31 de Agosto de 2009, no seio de Sociólogos sin Fronteras Internacional – SSFI, com sede na Espanha, a que está ligada, e coordenamos nossas atuações juntamente com nossos amigos dos Estados Unidos reunidos na Sociologists without Borders Think Tank (SSF Think Tank) de que somos membros.<br />
Nossa associação realizará estudos, promoverá reuniões em nível local, nacional e regional, publicará documentos, livros e outras formas de comunicação, incluídas as que se realizam através da Internet. Cuidará para que suas pesquisas tragam benefícios aos principais prejudicados pela globalização.<br />
Jacob J. Lumier<a href="https://jjlumiersinfronteras.files.wordpress.com/2012/03/autor-jlumier2010c.jpg"><img alt="" class="aligncenter size-full wp-image-435" src="https://jjlumiersinfronteras.files.wordpress.com/2012/03/autor-jlumier2010c.jpg?w=497" title="autor-jlumier2010c.jpg" /></a>JL's Blogs.http://www.blogger.com/profile/03769288095944370168noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5774998729266875395.post-89209454288857074522012-05-03T06:08:00.001-07:002012-05-03T06:12:24.394-07:00O Rio vai reunir a mídia livre, por uma outra comunicação. Participe! | Cúpula dos Povos na Rio+20<a href="http://cupuladospovos.org.br/2012/04/o-rio-vai-reunir-a-midia-livre-por-uma-outra-comunicacao-participe/?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed%3A+CupulaDosPovosNaRio20+%28C%C3%BApula+dos+Povos+na+Rio%2B20%29&utm_content=Google+Reader">O Rio vai reunir a mídia livre, por uma outra comunicação. Participe! | Cúpula dos Povos na Rio+20</a><br />
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Centenas de representantes das mídias livres estão se preparando para ir ao Rio de Janeiro, em junho de 2012, para ajudar a fazer a Cúpula dos Povos da Rio+20, evento paralelo à Conferência da ONU sobre desenvolvimento sustentável. Trabalharão para difundir a voz dos povos reunidos na Cúpula, que em vez de falar em manejo do meio ambiente pelo poder econômico, falarão em caminhos para a justiça ambiental e social. Essas mídias terão uma agenda própria dentro da Cúpula, onde se encontrarão para realizar o <a href="http://cupuladospovos.org.br/2012/04/o-rio-vai-reunir-a-midia-livre-por-uma-outra-comunicacao-participe/www.forumdemidialivre.org">II Fórum Mundial de Mídia Livre</a>, além de cobrir as atividades e os temas da Rio+20.<br />
<b>O que são as mídias livres?</b><br />
Comprometidas com a luta pelo conhecimento livre e por alternativas aos modelos de comunicação monopolizados ou controlados pelo poder econômico, as mídias livres são aquelas que servem às comunidades, às lutas sociais, à cultura e à diversidade. Praticam licenças favoráveis ao uso coletivo e não são negócios de corporações. Compartilham e defendem o bem comum e a liberdade de expressão para todo mundo e não apenas para as empresas que dominam o setor. Entendem a comunicação como um direito humano e, por isso, querem mudar a comunicação no mundo.<br />
<b>Quem é a mídia livre?</b><br />
São sites ativistas e publicações populares, rádios e tvs comunitárias, pontos de cultura (no Brasil) e muitos coletivos atuantes nas redes sociais. Também são as agências, revistas e emissoras alternativas, sem finalidade de lucro, especializadas ou voltadas a trabalhar com as pautas propostas pelos movimentos sociais, sindicais, acadêmicos ou culturais. Dentro ou fora desses espaços, também são mídia livre as pessoas – jornalistas, comunicadoras(es) e educomunicadoras(es), blogueiras(os), fazedoras(es) de vídeo, oficineiras(os) e desenvolvedores(as) de tecnologias livres que hoje constituem um movimento crescente pelo direito à comunicação.<br />
<b>O II Fórum Mundial de Mídia Livre<br />
</b>Depois de três fóruns no Brasil (Rio de Janeiro 2008, Vitória 2009 e Porto Alegre 2012), dois encontros preparatórios no Norte da África (Marrakesh 2011 e Tunis 2012), uma edição mundial (Belém 2009) e uma Assembléia de Convergência no Fórum Social Mundial (Dacar,2011), a mídia livre vai aos poucos construindo suas agendas, regionais e globais, que terão um avanço importante no Rio de Janeiro, com a segunda edição mundial.<br />
O II Fórum Mundial de Mídia Livre se organizará através de painéis, desconferências (debates livres), oficinas e plenárias previstos para o Rio de Janeiro. Os formatos estão abertos. Participe!<br />
As atividades serão inscritas e organizadas pelos próprios coletivos e organizações interessadas em promovê-las, dentro de um programa construído coletivamente e orientado por eixos que apontam para a relação entres as mídias livres e o direito à comunicação, as políticas públicas, a apropriação tecnológica e os movimentos sociais.<br />
A agenda global está em processo de construção.<br />
<b>1. O direito à comunicação<br />
</b>O direito à comunicação precisa ser garantido e respeitado como um direito humano, mas é constantemente ameaçado ou mesmo negado em muitos lugares do mundo, com emprego de extrema violência. Um dos aspectos desse direito é a liberdade de expressão, hoje assegurada somente para as empresas que controlam grandes cadeias de comunicação e entretenimento, que não querem a sociedade participando da gestão do sistema, e para governos que ainda temem a comunicação livre como ameaça à segurança do país ou à sustentação do poder. O direito a comunicação deve ser conquistado em um sentido integral, para além do acesso à informação manipulada pelo mercado ou grandes poderes, englobando acesso e uso dos meios, democratização da infra-estrutura e produção de conteúdos, e expressão da diversidade artística e cultural e pleno acesso ao conhecimento.<br />
O Fórum Mundial de Mídia Livre terá pautas e debates sobre o direito à comunicação em diferentes contextos, como a África e o México, por exemplo, onde a violência contra jornalistas e comunicadores(as) tem sido pauta prioritária dos movimentos de comunicação.<br />
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Leia a continuação teclando no link acimaJL's Blogs.http://www.blogger.com/profile/03769288095944370168noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5774998729266875395.post-7957595689407571542012-03-30T09:02:00.001-07:002012-03-30T09:04:25.237-07:00Atividades da Cúpula serão organizadas em torno de três eixos | Cúpula dos Povos na Rio+20<a href="http://cupuladospovos.org.br/2012/03/cupula-sera-realizada-em-torno-de-tres-eixos/">Atividades da Cúpula serão organizadas em torno de três eixos | Cúpula dos Povos na Rio+20</a><br />
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<h1>
Cúpula será realizada em torno de três eixos</h1>
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quinta-feira, 29 março, 2012 </div>
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Denunciar as causas da crise socioambiental, apresentar soluções práticas e fortalecer movimentos sociais do Brasil e do mundo. Quem participar da Cúpula dos Povos na Rio+20, entre 15 e 23 de junho, vai encontrar uma programação estruturada nesses três pilares.<br />
O Grupo de Articulação da Cúpula, formado por mais de 50 redes nacionais e internacionais, identificou os principais temas a serem debatidos durante a conferência e dividiu essas abordagens em três eixos, que servirão como um “guia prático” das atividades.<br />
O primeiro eixo tem um caráter crítico. Com a <b>denúncia das causas estruturais das crises, das falsas soluções e das novas formas de reprodução do capital</b>, a Cúpula pretende expor à sociedade civil as razões dos problemas de ordem social e ambiental do planeta – ao contrário da Rio+20, como lembra Ivo Lesbaupin, da Associação Brasileira de Organizações Não-Governamentais (Abong).<br />
“A Rio+20 vai esconder essas causas. No Rascunho Zero do documento oficial, não são citadas as causas dos desastres ambientais. E por que não falam da origem do problema? Porque com a omissão, fica mais fácil de não resolver”, lembra o representante da Abong. “Basta pensarmos nas causas do desmatamento, por exemplo, e veremos que o agronegócio é a causa por trás disso. É só olhar para a Amazônia para perceber que a exploração dos recursos da floresta é permitida e que as fronteiras do agronegócio estão se expandindo cada vez mais”.<br />
Como o atual sistema econômico também é visto pela Cúpula como um entrave ao desenvolvimento verdadeiramente sustentável, a Rio+20 está sendo encarada como um evento de falsas soluções. “O modelo econômico se baseia na alta produção e no alto consumo. Com a crise, o capitalismo está encontrando uma nova forma de aumentar esses índices: explorando e mercantilizando os recursos naturais do planeta. Por isso, a economia verde é uma farsa. Não é solução, é agravante”, destaca Lesbaupin.<br />
Com a participação de representantes de mais de 20 países, a Cúpula vai apresentar <b>soluções e novos paradigmas dos povos</b> para os problemas mais graves enfrentados hoje no mundo. Na opinião de Ivo, este é o principal eixo do evento. “A nossa crítica terá mais força ao apresentarmos as soluções”.<br />
Muitas das soluções que serão apresentadas durante o evento já são praticadas. Contudo, como ressalta Ivo, não têm visibilidade. “Muitas práticas não são difundidas, ficam restritas a uma região, e não são assumidas pelos governos. Mas vamos mostrar que é possível fazer diferente, valorizar as soluções dos povos e levar práticas em vez de teorias”.<br />
Ivo cita três importantes iniciativas. Uma delas é a agroecologia, que permite a produção de produtos agrícolas sem o uso de agrotóxicos, não maltrata o solo e, ainda, gera empregos e renda ao estimular a agricultura familiar. Outra prática é a da economia solidária, que valoriza, acima de tudo, o capital humano, com base no cooperativismo para a produção de bens e serviços. Além desses modos de produção alternativos, a Cúpula também vai dar visibilidade a tecnologias sociais, como a construção de cisternas sustentáveis no semi-árido nordestino.<br />
Por fim, o terceiro eixo vai <b>estimular organizações e movimentos sociais a articular processos de luta anticapitalista pós-Rio+20</b>. Para isso, durante o encontro, os grupos deverão integrar agendas e campanhas. “É preciso ter mobilizações cada vez mais fortalecidas. A Cúpula quer deixar esse legado”, declara Ivo.<br />
<b>Inscreva sua atividade</b><br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEglKihBeb72kbXz46LxNfoYfjh_J-MMairXP2HCl6ZPCo8CEneH_kU4TAI3zZxiTb7kQKmud7XXWdquOUrBacTL30CoC_wngSVp8ur3AJfEDaXzN1713ylJ3PzPQPhZIaU9KwiaEBAf9gg/s1600/Meu+icone_Ciranda.bmp" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEglKihBeb72kbXz46LxNfoYfjh_J-MMairXP2HCl6ZPCo8CEneH_kU4TAI3zZxiTb7kQKmud7XXWdquOUrBacTL30CoC_wngSVp8ur3AJfEDaXzN1713ylJ3PzPQPhZIaU9KwiaEBAf9gg/s1600/Meu+icone_Ciranda.bmp" /></a></div>
A Cúpula dos Povos é colaborativa. As inscrições de atividades serão abertas na próxima segunda-feira, dia 2 de abril. Para fazer sua proposta, é preciso que a atividade se enquadre em um dos três eixos apresentados. A ação também deve representar organizações ou movimentos sociais. Articule-se!JL's Blogs.http://www.blogger.com/profile/03769288095944370168noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5774998729266875395.post-36890173035557084712012-03-29T16:14:00.001-07:002012-03-29T16:21:35.583-07:00Cúpula vai criticar metas da Rio+20 e propor alternativas | Cúpula dos Povos na Rio+20<a href="http://cupuladospovos.org.br/2012/03/cupula-vai-criticar-metas-da-rio20-e-propor-alternativas/">Cúpula vai criticar metas da Rio+20 e propor alternativas | Cúpula dos Povos na Rio+20</a><br />
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<a href="http://wikitravel.org/upload/en/thumb/2/24/Brazil_-_Rio_de_Janeiro.jpg/300px-Brazil_-_Rio_de_Janeiro.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://wikitravel.org/upload/en/thumb/2/24/Brazil_-_Rio_de_Janeiro.jpg/300px-Brazil_-_Rio_de_Janeiro.jpg" /></a></div>
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<h1>
Cúpula vai criticar metas da Rio+20 e propor alternativas</h1>
<div class="postauthor">
terça-feira, 20 março, 2012 </div>
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Questionar modelos de desenvolvimento, debater o conceito de ‘economia verde’ e propor soluções alternativas para um verdadeiro mundo sustentável. São essas as principais resoluções da Cúpula dos Povos, reafirmadas na tarde desta segunda-feira (19/3), durante coletiva de imprensa realizada no Rio de Janeiro. A mesa de entrevistados foi composta por um diversificado grupo de representantes de organizações sociais – integrantes do Comitê Facilitador da Sociedade Civil Brasileira para a Rio+20 –, que esclareceram pontos importantes sobre os valores que a Cúpula pretende disseminar na cidade durante o evento.<br />
Paralelamente à Rio+20, entre 15 e 23 de junho, a Cúpula dos Povos receberá cerca de 10 mil representantes de diferentes entidades e movimentos sociais. O objetivo do grande encontro será transformar a conferência em um espaço de intensa reflexão e debate sobre temas que dizem respeito, sobretudo, à mercantilização de recursos naturais.<br />
“Essa é a economia verde. Uma economia que transforma a natureza em lucro”, declarou Graciela Rodrigues, da Articulação de Mulheres Brasileiras (AMB). “Precisamos questionar esse modelo de desenvolvimento econômico, que muitos chamam de sustentável”, completou Pablo de La Vega, coordenador da Plataforma Interamericana de Direitos Humanos, do Equador.<br />
As soluções que serão apresentadas na Cúpula partem de experiências já vivenciadas, que, segundo Marcelo Durão, da Via Campesina, são “pautas antigas”. “As alternativas já existem, mas precisamos socializá-las. Temos, por exemplo, a reforma agrária como alternativa à reforma urbana. Porque é óbvio: se o campo não recebe investimentos em saúde, educação, transporte, infraestrutura, entre outros, as pessoas são forçadas a migrar para as cidades”, ressaltou Durão, também representante do Movimento dos Sem-Terra no Rio de Janeiro.<br />
<b>Sabemos o futuro que queremos<br />
“</b>A Cúpula pretende não só dar visibilidade a experiências como essa, mas também promover a troca de conhecimentos e práticas entre os diferentes povos, além de deixar um legado para a população local. “Também queremos levar atividades para comunidades de algumas favelas do Rio”, comentou Graciela. <br />
Apesar de a conferência acontecer no Rio de Janeiro, a Cúpula dos Povos envolverá articulações nacionais e internacionais, como destacou a representante da Marcha Mundial das Mulheres, Sandra Morán, da Guatemala. “Compartilhamos lutas. Por isso, precisamos fortalecer nossa aliança hemisférica, com propostas que dialoguem com diversos países”.<br />
O Comitê Facilitador pretende trazer movimentos das Américas, da África, do Oriente Médio e da Europa para produzir durante a Cúpula uma declaração sobre justiça social e ambiental.<br />
Com um debate de nível global, as críticas serão contundentes às propostas apresentadas pela Conferência da ONU. “Enquanto a Rio+20 oficial articula com grandes empresas e multinacionais ‘o futuro que queremos’, a Cúpula dos Povos critica essas propostas, porque sabemos exatamente o que precisamos. E não é esse futuro que eles estão propondo. A Rio+20 será uma feira de decisões de negócios. A Cúpula, um espaço democrático para propor alternativas verdadeiramente sustentáveis”, enfatizou Graciela Rodrigues.<br />
<b>O território</b><br />
Há oito meses, o Comitê Facilitador negocia com a Prefeitura do Rio o Aterro do Flamengo, Zona Sul da cidade, como espaço de realização do evento. Além de aproximar ainda mais a sociedade civil das atividades da Cúpula dos Povos, de acordo com Graciela Rodrigues, o local é estratégico.<br />
“A principal questão é a visibilidade. Queremos voltar a ocupar o espaço onde aconteceu a Rio 92. Na ocasião, foram obtidas várias conquistas e acordos favoráveis ao tema da preservação ambiental”, lembrou.<br />
O Comitê Facilitador está estudando junto com a Prefeitura a possibilidade de acomodar as 10 mil pessoas que virão participar da Cúpula em locais no entorno do Aterro do Flamengo.JL's Blogs.http://www.blogger.com/profile/03769288095944370168noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5774998729266875395.post-62703184507060152442012-01-10T02:02:00.000-08:002012-01-10T02:02:45.375-08:002012 é o ano da cooperativa<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://encrypted-tbn3.google.com/images?q=tbn:ANd9GcSGApx3bIeJ5Z8zExFsRM-QYs25M8T9b5IqwxC11mqaERK_YUiS" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://encrypted-tbn3.google.com/images?q=tbn:ANd9GcSGApx3bIeJ5Z8zExFsRM-QYs25M8T9b5IqwxC11mqaERK_YUiS" /></a></div>
2012 é o ano da cooperativa<br />O cooperativismo, portanto, é um fenômeno imponente, mas do que se trata exatamente? Com a palavra Emmanuel Kamdem, especialista em cooperativa na Organização Internacional do Trabalho (OIT), em Genebra: Quando as pessoas se unem para criar riqueza sob uma base democrática e que essa riqueza é distribuída de maneira equitativa, então estamos em presença de uma cooperativa.”<br /><br />As cooperativas não são um simples fenômeno econômico, mas um modelo empreendedor específico fundado em valores como a democracia, a igualdade, a solidariedade e a mutualidade. “É um modelo que reúne lógica de mercado e inclusão social, tendo a solidariedade como centro de interesse. Claro, a criação de uma ferramenta econômica tem de ter a garantia de crescimento social e econômico da empresa, mas o fundamento não é a maximizar lucros.”<br /><br />Se a dispersão de capital e a subdivisão do poder constituem o principal freio ao desenvolvimento desse empreendimento sustentável, o potencial ainda está longe de ser explorado, comenta Emmanuel Kamdem.<br />“O objetivo da ONU para 2012 é de promover a criação e o desenvolvimento desse modelo que, nos últimos anos, vem atraindo cada vez mais o interesse de economistas e empreendedores.”<br /><br />A campanha destaca ainda o grande número de cooperativas e os princípios fundadores. “A cooperativa muito grande tende a esquecer o papel de formação e educação que também tem e os sócios não são sempre cientes de seus direitos e deveres. É uma lacuna que deve ser corrigida.”<br /><br />Pequenos produtores crescem<br />Se as cooperativas economicamente mais rentáveis estão concentradas nos países industrializados como França, Estados Unidos, Alemanha, Holanda e Itália, nos últimos 50 anos esse modelo se desenvolveu sobretudo nos países do hemisfério sul.<br /><br />“A associação de pequenos produtores é um instrumento fundamental de democratização e permite às populações mais pobres de participar na criação do futuro”, explica Hans-Peter Egler, da divisão Cooperação e Desenvolvimento da Secretaria Federal de Economia (SECO). “Além disso, uma pessoa simples não está habituada discutir durante meses. Então a cooperativa desempenha um papel importante ao dar voz aos pequenos produtores, permitindo que eles se protejam contra a concorrência multinacional.”<br /><br />Para Hans-Peter Egler, o exemplo mais emblemático é o do comércio equitativo em que 75% da produção vem da própria cooperativa, com faturamento de 316 milhões de francos na Suíça em 2010. “Produtos como café, cacau e algodão são cultivados exclusivamente em pequenas cooperativas agrícolas, onde os membros têm a possibilidade de uma longa formação, de administrar seus próprios interesses e transmitir o conhecimento a outros membros da comunidade. E, ironia da sorte, esses produtos são revendidos na Suíça pelas duas maiores cooperativas que são as redes de supermercados Coop e Migros. E o círculo se fecha.”<br /><br />Um capitalismo social<br />Segundo a Aliança Cooperativa Internacional (ICA), associação que reúne 258 organizações de 96 países, as 300 maiores cooperativas do mundo dão 20% a mais de empregos do que as multinacionais.<br /><br />“As cooperativas superaram melhor a crise financeira de 2008-2009 do que os bancos”, sublinha ainda o especialista da OIT Emmanuel Kamdem. “Isso é possível porque os membros são ao mesmo tempo fregueses e proprietários e exercem, assim, um controle maior. Sem contar que têm ainda direito de voto, independente da cota de capital detida, e a margem de manobra é, assim, diferente.”<br /><br />Quanto à nova crise dos países da zona do euro, Emmanuel Kamdem fala de “inevitável” retorno a um modelo corporativista, mais democrático, centrado na economia real e capaz de se adaptar às necessidades dos países industrializados como aos países em desenvolvimento.<br />Leia o artigo completo<a href="http://www.swissinfo.ch/por/sociedade/Cooperativa_e_um_capital_de_democracia.html?cid=31889618" target="_blank"> swissinfo.ch </a><br />JL's Blogs.http://www.blogger.com/profile/03769288095944370168noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5774998729266875395.post-52003310379993420992012-01-07T01:11:00.000-08:002012-01-07T01:11:46.867-08:00Globo Ecologia<a href="http://redeglobo.globo.com/globoecologia/">Globo Ecologia </a><br /><br />globo ecologia<br />Reciclagem de alumínio preserva a natureza e reduz consumo de energia<br /><br />Processo também gera empregos de catadores a trabalhadores na indústria<br /><br /><br />Recicloteca organiza coleta seletiva do lixo e facilita reciclagem no Brasil<br /><br />Criado pela ONG Ecomarapendi, desde 2002 o Programa Reciclagem Solidária<br />já mobilizou coletas de 20 milhões de kg de material reciclável<br /><br /><br />Na indústria ou em casa, reutilização da água ajuda a evitar o desperdício<br /><br />Cisternas são a opção mais sustentável e de baixo custo para o meio urbano e rural<br /><br /><br />Saiba como as garrafas pet podem ser aproveitadas na indústria<br /><br />De vestuário a móveis, reciclagem permite criar novos objetos e gerar lucro<br /><br />Resíduo tecnológico não é lixo comum e faz mal à natureza e à saúde<br /><br />Metais pesados de computadores, pilhas e lâmpadas são altamente prejudiciais ao meio ambiente e,<br />consequentemente, à saúde<br /><br /><br />Veja sites e empresas que mostram destino correto para lixo tecnológico<br /><br />Lixo eletrônico possui elementos perigosos e seu despejo deve ser adequado<br /><br /><br />Logística reversa estimula reciclagem de aparelhos eletroeletrônicos<br /><br />Produtos voltam às fábricas que devem reaproveitar as matérias-primas<br /><br /><br />Programa de Eficiência Energética substitui aparelhos antigos por novos<br /><br />Empresas de distribuição de energia devem reverter 0,5% da receita operacional líquida em projetos<br /> para evitar o desperdício de energia<br /><br /><a href="http://redeglobo.globo.com/globoecologia/"></a>JL's Blogs.http://www.blogger.com/profile/03769288095944370168noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5774998729266875395.post-51507338346451839472012-01-03T09:55:00.000-08:002012-01-03T09:55:22.571-08:00Pelo fortalecimento da Comissão de Direitos Humanos da OEA<a href="http://www.conectas.org/institucional/conectas-cobra-do-brasil-apoio-ao-fortalecimento-da-comissao-de-direitos-humanos-da-oea#.TwNADtY5thA.blogger">Conectas cobra do Brasil apoio ao fortalecimento da Comissão de Direitos Humanos da OEA » Conectas - Direitos Humanos </a><br /><h1>Conectas cobra do Brasil apoio ao fortalecimento da Comissão de Direitos Humanos da OEA</h1>Documento enviado ao governo questiona interrupção nos aportes financeiros e reafirma importância do respeito às medidas cautelares emitidas pelo órgão<hr /><div id="texto"><div><span id="internal-source-marker_0.48385526915080845"><span style="font-size: 16px; font-family: Garamond; font-weight: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; ">A ONG internacional de direitos humanos Conectas manifestou hoje </span><span style="font-size: 16px; font-family: Garamond; font-weight: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; ">(03/01) preocupação com a ameaça de enfraquecimento do Sistema Interamericano de Direitos Humanos e solicitou, no dia 23 de dezembro, audiência à Secretaria Geral da Presidência da República, à Secretaria de Direitos Humanos e ao Itamaraty. </span><br /><br /><span style="font-size: 16px; font-family: Garamond; font-weight: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; "> A intenção é pedir esclarecimentos ao governo brasileiro sobre posições que vem adotando no Grupo de Trabalho Especial criado para fortalecer o sistema, especialmente no que diz respeito à Comissão Interamericana de Direitos Humanos. </span><br /><br /><span style="font-size: 16px; font-family: Garamond; font-weight: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; ">"A Comissão não pode ser reduzida a uma dimensão apenas técnica ou consultiva. Ela desempenha um papel fundamental na proteção das vítimas de violações de direitos humanos e deve ter sua independência garantida, mesmo quando suas recomendações contrariem os interesses dos Estados", disse a diretora executiva da Conectas, Lucia Nader.</span><br /><br /><span style="font-size: 16px; font-family: Garamond; font-weight: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; ">No documento, Conectas manifesta preocupação especial com a ideia defendida pelo Brasil de que as medidas cautelares emitidas pela Comissão teriam apenas caráter recomendatório, tese que mina um mecanismo que "ajudou a salvar inúmeras vidas na América Latina, prevenir danos irreparáveis e proteger os direitos das vítimas".</span><br /><br /><span style="font-size: 16px; font-family: Garamond; font-weight: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; ">A organização também reconhece no documento a importância de que o orçamento da Comissão obedeça a critérios de "previsibilidade e suficiência", como defendido pelo governo brasileiro, mas enfatiza que a contribuição financeira regular dos Estados e a autonomia da Comissão para gerir seu próprio orçamento são pontos fundamentais para resguardar a independência e a efetividade da ação do Sistema Interamericano de Direitos Humanos.<br /><br />Saiba mais acessando o enlace acima.<br /><br /><br /></span></span></div></div><br /><a href="http://www.conectas.org/institucional/conectas-cobra-do-brasil-apoio-ao-fortalecimento-da-comissao-de-direitos-humanos-da-oea#.TwNADtY5thA.blogger"></a>JL's Blogs.http://www.blogger.com/profile/03769288095944370168noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5774998729266875395.post-54706378988070219722011-11-15T05:14:00.000-08:002011-11-15T05:26:57.166-08:00Nous sommes les 99% : solidarité déterminée avec le mouvement Occupy Wall Street et les Indignés | Attac FranceSolidariedade com Occupy Wall Street-contra a repressão em Nova York que expulsou com brutalidade e prendeu os manifestantes de Occupy Wall Street, atingindo os direitos e as liberdades da cidadania.<br />
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<a href="http://www.france.attac.org/articles/nous-sommes-les-99-solidarite-determinee-avec-le-mouvement-occupy-wall-street-et-les">Nous sommes les 99% : solidarité déterminée avec le mouvement Occupy Wall Street et les Indignés | Attac France</a>: <br />
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<a href="https://chrome.google.com/webstore/detail/pengoopmcjnbflcjbmoeodbmoflcgjlk" style="font-size: 13px;">'via Blog this'</a><br />
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... À la Défense comme à New-York, place Syntagma comme Puerta del Sol, ce sont les expressions déterminées de cette indignation planétaire qu'on veut réduire au silence.<br />
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...Nous sommes déterminés à résister. Attac France apporte son soutien aux militants new-yorkais, aux indignés français, et à toutes celles et ceux qui résistent à ces reculs démocratiques, et réaffirme son engagement à désarmer les marchés.<br />
<br />
Reproduzido por Jacob (J.) Lumier (aderente de Attac France).<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://www.nycga.net/" target="_blank"><img border="0" height="128" src="https://twimg0-a.akamaihd.net/profile_images/1622926349/owslogoSQ_reasonably_small.png" width="128" /></a></div>JL's Blogs.http://www.blogger.com/profile/03769288095944370168noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5774998729266875395.post-44547163840788258552011-11-15T05:01:00.000-08:002011-11-15T05:47:05.763-08:00Police Oust Occupy Wall Street Protesters at Zuccotti Park - NYTimes.comSolidariedade com Occupy Wall Street-contra a repressão em Nova York que expulsou com brutalidade e prendeu os manifestantes de Occupy Wall Street atingindo os direitos e as liberdades da cidadania.<br />
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<a href="http://www.nytimes.com/2011/11/16/nyregion/police-begin-clearing-zuccotti-park-of-protesters.html?_r=1">Police Oust Occupy Wall Street Protesters at Zuccotti Park - NYTimes.com</a>: <br />
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<a href="https://chrome.google.com/webstore/detail/pengoopmcjnbflcjbmoeodbmoflcgjlk" style="font-size: 13px;">'via Blog this'</a>JL's Blogs.http://www.blogger.com/profile/03769288095944370168noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5774998729266875395.post-85531718767169975912011-11-11T18:25:00.000-08:002011-11-11T18:25:11.790-08:00Crise do Romance e Individualismo « datorformarum's Blog<a href="http://chezjacob.wordpress.com/crise-do-romance-e-individualismo/">Crise do Romance e Individualismo « datorformarum's Blog</a>: <br><br><a style="font-size:13px" href="https://chrome.google.com/webstore/detail/pengoopmcjnbflcjbmoeodbmoflcgjlk">'via Blog this'</a><br /><br />Lembrem que, desde os anos 40/50, deixou de existir definitivamente o mercado da economia liberal que cedeu lugar ao papel regulador do Estado através de políticas econômicas, ...JL's Blogs.http://www.blogger.com/profile/03769288095944370168noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5774998729266875395.post-68113217193222387732011-11-05T05:54:00.000-07:002011-11-05T05:54:21.008-07:00A Sociologia e o Problema Sociológico da Variabilidade « Leiturasociologica's Weblog<a href="http://leiturasociologica.wordpress.com/a-sociologia-e-o-problema-sociologico-da-variabilidade/">A Sociologia e o Problema Sociológico da Variabilidade « Leiturasociologica's Weblog</a>: <br><br><a style="font-size:13px" href="https://chrome.google.com/webstore/detail/pengoopmcjnbflcjbmoeodbmoflcgjlk">'via Blog this'</a>JL's Blogs.http://www.blogger.com/profile/03769288095944370168noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5774998729266875395.post-84142653023520619742011-10-10T07:39:00.000-07:002011-10-10T07:39:18.015-07:00Les citoyen-ne-s doivent pouvoir s’exprimer face au G20 - Les peuples d’abord pas la finance !<a href="http://www.mobilisationsg8g20.org/la-coalition/actualites-de-la-coalition/article/les-citoyen-ne-s-doivent-pouvoir-s-exprimer-face-au-g20.html">Les citoyen-ne-s doivent pouvoir s’exprimer face au G20 - Les peuples d’abord pas la finance !</a><br /><br /><br />Les citoyen-ne-s doivent pouvoir s'exprimer face au G20<br /><br />lundi 10 octobre 2011<br /><br />La Coalition « Face au G20 » qui tiendra son Forum des Peuples, sommet alternatif au G20, dans la ville de Nice du 1er au 4 novembre, tient à alerter sur les blocages rencontrés dans sa préparation.<br /><br />En effet, le Préfet spécialement nommé pour le G20, comme la municipalité locale, n’apportent aucune réponse satisfaisante aux nombreux impératifs qu’une telle organisation exige.JL's Blogs.http://www.blogger.com/profile/03769288095944370168noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5774998729266875395.post-3856843575013884882011-10-02T09:41:00.000-07:002011-10-02T09:41:46.212-07:00epa - european pressphoto agency: Las protestas contra Wall Street se extienden en EE.UU. con 400 detenidos<a href="http://www.google.com/hostednews/epa/article/ALeqM5iUPk-dfuVcXj4P1Z3cqeXeeD_-OQ?docId=1620681">epa - european pressphoto agency: Las protestas contra Wall Street se extienden en EE.UU. con 400 detenidos</a>JL's Blogs.http://www.blogger.com/profile/03769288095944370168noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5774998729266875395.post-11791927542347598052011-09-21T05:10:00.000-07:002011-09-21T05:10:08.108-07:00Susan George - Un "New Deal" vert<a href="http://www.france.attac.org/videos/susan-george-un-new-deal-vert#.TnnUCqBx25Y.blogger">Susan George - Un "New Deal" vert</a>JL's Blogs.http://www.blogger.com/profile/03769288095944370168noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5774998729266875395.post-78789502042877253302011-06-10T10:29:00.000-07:002011-06-10T10:29:48.313-07:00Frente Nacional Campesino llegó a Rosario<div style="background-color: transparent; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><h3 id="internal-source-marker_0.995609168196097" style="margin-bottom: 0pt; margin-left: 4pt; margin-right: 4pt; margin-top: 0pt;"><span style="background-color: transparent; color: #334d55; font-family: Verdana; font-size: 13pt; font-style: normal; font-weight: bold; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Argentina: marcha del Frente Nacional Campesino llegó a Rosario</span><img height="100px;" src="https://lh5.googleusercontent.com/1q1e03XPPsAMGoWIRJIdBVAfzIq5qLJB0aPiR2W89mK_1gJDXGYjxhNA5jchEw_RJsjSAeKjUkA_ucKIWsSgZjtEBWh4-w9Cvg5X361GB6HqKIOlc_0" width="133px;" /></h3><h3><span style="background-color: transparent; color: #003300; font-family: 'Trebuchet MS'; font-size: 12pt; font-style: italic; font-weight: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">"El FNC informa que la caminata campesina iniciada el día 4 de abril pasado en </span><span style="background-color: transparent; color: #003300; font-family: 'Trebuchet MS'; font-size: 11pt; font-style: italic; font-weight: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Salta, estará los días 11 y 12 de junio concretando actividades en Rosario, y llegará a Plaza de Mayo el 1ro de julio. La marcha nacional es para difundir la situación real sobre el uso y tenencia de tierra en la argentina."</span></h3><span style="background-color: transparent; color: #003300; font-family: 'Trebuchet MS'; font-size: 11pt; font-style: normal; font-weight: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">El Frente Nacional Campesino (FNC) informa que la caminata campesina iniciada el día 4 de abril pasado en el paraje Fortín Belgrano, provincia de Salta, se esta desarrollando con normalidad. Los días 11 y 12 de junio estaremos concretando actividades en la ciudad de Rosario, provincia de Santa Fe, y llegaremos a Plaza de Mayo el día viernes 1(primero) de julio del presente año, luego de recorrer 1.700 km por los caminos de nuestra querida PATRIA.</span><ul><li style="background-color: transparent; color: black; font-family: Verdana; font-size: 11pt; font-style: normal; font-weight: normal; list-style-type: disc; text-decoration: none; vertical-align: baseline;"><span style="background-color: transparent; color: black; font-family: Verdana; font-size: 11pt; font-style: normal; font-weight: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">La marcha nacional es para difundir la situación real sobre el uso y tenencia de tierra en la argentina; nos preocupan los desalojos que se ejecutan en nuestras provincias; buscamos que los compatriotas se informen y se interesen más sobre la cuestión de la distribución de la tierra en nuestro país. Solicitamos la solidaridad de los argentinos y la intervención de las autoridades para transformar la realidad de injusticias que padecen miles de familias campesinas en todo el territorio nacional.</span></li>
</ul><ul><li style="background-color: transparent; color: black; font-family: Verdana; font-size: 11pt; font-style: normal; font-weight: normal; list-style-type: disc; text-decoration: none; vertical-align: baseline;"><span style="background-color: transparent; color: black; font-family: Verdana; font-size: 11pt; font-style: normal; font-weight: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Queremos dialogar con las autoridades del Poder Ejecutivo Nacional para pedirles se arbitren los medios que correspondan para fortalecer la presencia e intervención del estado en la producción y comercialización de los productos campesinos. A nuestro criterio es necesario dotar de mayor estructura y presupuesto a la Subsecretaria de Agricultura Familiar; para agilizar los diagnósticos, la elaboración de proyectos y la ejecución de emprendimientos sustentables.</span></li>
</ul><ul><li style="background-color: transparent; color: black; font-family: Verdana; font-size: 11pt; font-style: normal; font-weight: normal; list-style-type: disc; text-decoration: none; vertical-align: baseline;"><span style="background-color: transparent; color: black; font-family: Verdana; font-size: 11pt; font-style: normal; font-weight: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Pedimos el acompañamiento de las instituciones nacionales, provinciales y municipales para organizar cooperativas de pequeños productores y cooperativas de consumidores, para construir sistemas de producción y comercialización que beneficien a los productores del campo y a los consumidores de los pueblos y ciudades. Actualmente el productor campesino de agroalimentos recibe precios irrisorios por sus productos y los consumidores pagan precios muy elevados por los alimentos; dicha situación se puede y se debe cambiar.</span></li>
</ul><ul><li style="background-color: transparent; color: black; font-family: Verdana; font-size: 11pt; font-style: normal; font-weight: normal; list-style-type: disc; text-decoration: none; vertical-align: baseline;"><span style="background-color: transparent; color: black; font-family: Verdana; font-size: 11pt; font-style: normal; font-weight: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Solicitamos una oportunidad a los diferentes bloques de la Cámara de diputados y de Senadores del Congreso nacional, para dialogar sobre los sufrimientos de miles de familias campesinas y de pueblos originarios debido a la falta de legislaciones claras y aplicables para frenar los injustos desalojos y la concentración de la tierra en pocas manos, en manos de empresas nacionales y extranjeras.</span></li>
</ul><ul><li style="background-color: transparent; color: black; font-family: Verdana; font-size: 11pt; font-style: normal; font-weight: normal; list-style-type: disc; text-decoration: none; vertical-align: baseline;"><span style="background-color: transparent; color: black; font-family: Verdana; font-size: 11pt; font-style: normal; font-weight: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">El campo que está representada por la mesa de enlace, pertenece al viejo modelo de país agroexportador, de concentración de la tierra en pocas manos, de acumulación de la riqueza en manos de grandes empresas, y de pobreza, desalojo y destrucción para pequeños y medianos productores; el viejo modelo agropecuario perjudica a las mayorías del campo y a los consumidores de los pueblos y ciudades. El viejo modelo agropecuario de la oligarquía terrateniente se está quedando con todas las tierras del país, es tiempo de poner freno a ese modelo y construir otro modelo de campo que beneficie a todos los productores y a todos los argentinos.</span></li>
</ul><ul><li style="background-color: transparent; color: black; font-family: Verdana; font-size: 11pt; font-style: normal; font-weight: normal; list-style-type: disc; text-decoration: none; vertical-align: baseline;"><span style="background-color: transparent; color: black; font-family: Verdana; font-size: 11pt; font-style: normal; font-weight: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">El nuevo modelo agropecuario debe ser una construcción democrática, los argentinos necesitamos informaciones precisas sobre el uso y tenencia de tierra rurales de nuestro país, necesitamos que todos los sectores se involucren en el diseño y ejecución de una estratégica política de tierras y un modelo agropecuario al servicio de la patria, al servicio de la argentina, al servicio de la patria grande, al servicio de la humanidad…</span></li>
</ul><ul><li style="background-color: transparent; color: black; font-family: Verdana; font-size: 11pt; font-style: normal; font-weight: normal; list-style-type: disc; text-decoration: none; vertical-align: baseline;"><span style="background-color: transparent; color: black; font-family: Verdana; font-size: 11pt; font-style: normal; font-weight: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">La caminata nacional de los dirigentes del FNC es simplemente algo simbólico, es un pequeño aporte de lo mucho que hace falta para la democratización del acceso a los recursos naturales, somos los desconocidos del campo, casi invisibles, muchas veces tapados, muchas veces ignorados, muchas veces ninguneados. Nosotros, abrazamos la causa de muchos otros que lucharon por la justicia, de los que luchan hoy, de los que lucharan mañana… a nosotros nos toca sembrar estas semillitas, muchos argentinos lo sabrán cultivar mejor que nosotros…</span></li>
</ul><ul><li style="background-color: transparent; color: black; font-family: Verdana; font-size: 11pt; font-style: normal; font-weight: normal; list-style-type: disc; text-decoration: none; vertical-align: baseline;"><span style="background-color: transparent; color: black; font-family: Verdana; font-size: 11pt; font-style: normal; font-weight: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Los dirigentes del FNC permaneceremos en la ciudad de Buenos Aires del 1 al 7 de julio, y en esos días gestionaremos reuniones con autoridades del poder legislativo y el poder ejecutivo nacional, para entregar un petitorio de 4 puntos a los diferentes bloques del Congreso Nacional y a la Presidenta de la Nación.</span></li>
</ul><br />
<span style="background-color: transparent; color: #003300; font-family: 'Trebuchet MS'; font-size: 11pt; font-style: normal; font-weight: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">El petitorio del FNC que se presentará a las autoridades consta de 4 puntos y es el siguiente:</span><ol><li style="background-color: transparent; color: black; font-family: Verdana; font-size: 11pt; font-style: normal; font-weight: normal; list-style-type: decimal; text-decoration: none; vertical-align: baseline;"><span style="background-color: transparent; color: black; font-family: Verdana; font-size: 11pt; font-style: normal; font-weight: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Titularización (propiedad) de las tierras para campesinos e indígenas.</span></li>
</ol><ol><li style="background-color: transparent; color: black; font-family: Verdana; font-size: 11pt; font-style: normal; font-weight: normal; list-style-type: decimal; text-decoration: none; vertical-align: baseline;"><span style="background-color: transparent; color: black; font-family: Verdana; font-size: 11pt; font-style: normal; font-weight: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Apoyo técnico y económico para la producción y comercialización de los productos campesinos.</span></li>
</ol><ol><li style="background-color: transparent; color: black; font-family: Verdana; font-size: 11pt; font-style: normal; font-weight: normal; list-style-type: decimal; text-decoration: none; vertical-align: baseline;"><span style="background-color: transparent; color: black; font-family: Verdana; font-size: 11pt; font-style: normal; font-weight: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Ley para la suspensión de los desalojos de familias campesinas y pueblos originarios.</span></li>
</ol><ol><li style="background-color: transparent; color: black; font-family: Verdana; font-size: 11pt; font-style: normal; font-weight: normal; list-style-type: decimal; text-decoration: none; vertical-align: baseline;"><span style="background-color: transparent; color: black; font-family: Verdana; font-size: 11pt; font-style: normal; font-weight: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Ley de propiedad de la tierra para poner freno a la concentración y extranjerización de la tierra en la Argentina.</span></li>
</ol><br />
<span style="background-color: transparent; color: #003300; font-family: 'Trebuchet MS'; font-size: 11pt; font-style: normal; font-weight: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Por ultimo, es justo reconocer el impacto positivo de las políticas nacionales de inclusión social en el sector campesino y de pueblos originarios, nos referimos a la asignación universal por hijos, a la asignación para madres embarazadas, a las jubilaciones y a las pensiones sociales; son medidas acertadas que deben ser continuadas mediante la profundización del modelo de desarrollo con inclusión </span><span style="background-color: transparent; color: #003300; font-family: 'Trebuchet MS'; font-size: 12pt; font-style: normal; font-weight: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">para todos los argentinos.</span><br />
<span style="background-color: transparent; color: #003300; font-family: 'Trebuchet MS'; font-size: 12pt; font-style: normal; font-weight: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"></span><br />
<h2><span style="background-color: transparent; color: #003300; font-family: 'Trebuchet MS'; font-size: 12pt; font-style: normal; font-weight: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Fonte: </span><span style="background-color: transparent; color: #555500; font-family: Verdana; font-size: 12pt; font-style: normal; font-weight: bold; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><a href="http://www.biodiversidadla.org/Principal/Contenido/Noticias/Argentina_marcha_del_Frente_Nacional_Campesino_llego_a_Rosario">Biodiversidad en América Latina y El Caribe</a></span></h2><span style="background-color: transparent; color: #003300; font-family: 'Trebuchet MS'; font-size: 12pt; font-style: normal; font-weight: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"></span><br />
<span style="background-color: transparent; color: #003300; font-family: 'Trebuchet MS'; font-size: 14pt; font-style: normal; font-weight: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"></span></div>JL's Blogs.http://www.blogger.com/profile/03769288095944370168noreply@blogger.com0