Do ponto de vista filosófico o problema de uma ordem ou hierarquia entre Massa, Comunidade e Comunhão surge em razão de que os valores morais são estritamente singularizados e para serem entrevistos ou afirmados exigem quer comunhões quer comunidades quer massas. Em maneira rudimentar, os filósofos entendem que o aperfeiçoamento moral de um Nós ou de um grupo tem a ver com a passagem da Massa à Comunidade ou à Comunhão.
Cultiva-se desta forma a convicção idealizada de que a intuição direta dos valores é sempre superior à fidelidade aos deveres, ou às imagens simbólicas ideais, e que o fato de experimentar valores seja uma condição indispensável em qualquer circunstância ou situação concreta para aceder à moralidade.
Por contra, sabe-se em realidade social que a respeito disto nada pode ser afirmado de antemão, porque a filosofia moral não é mais do que uma “reflexão posterior” sobre a experiência moral, que o sociólogo constata ser uma experiência imprevisível e infinitamente variável .
Tendo em conta essa imprevisibilidade, devem-se constatar o papel efetivo desempenhado pela Massa, pela Comunidade e pela Comunhão como quadros sociais. Tal o assunto deste artigo.
Ebook Issuu 52 págs. Dezembro 2009
por
Jacob (J.) Lumier
Member of Sociologists without Borders Think Tank
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