sábado, 9 de fevereiro de 2008

Contracultura, anticapitalismo e a Crítica da cultura.



Contracultura, anticapitalismo e a Crítica da cultura. (inserir no blog).

Para refletir sobre contracultura, anticapitalismo e crítica da cultura deve-se observar o seguinte:
• Que se trata de três aspectos da realidade social-histórica descoberta detrás do salto tecnológico da cibernética, cuja referência principal é a extensão dos Direitos Civis e Políticos nos EUA, na seqüência da March for Jobs and Freedom ocorrida no início dos anos sessenta.
• Que o salto tecnológico da cibernética fez acentuar a liberdade de expressão, com os meios de comunicação de massa desempenhando um papel essencial para repercutir e projetar em ampla escala as manifestações de comportamento, os fatos políticos e as condutas efervescentes ligadas às aspirações coletivas, de tal sorte que os eventos dos anos sessenta revelam a função de comunicação social prevalecendo sobre as ideologias, tornadas estas mensagens de mídia, incluindo o anticapitalismo ou anti-imperialismo.
• Para saber mais sobre a Crítica da Cultura vale ler neste blog os artigos reunidos sob o título Mundo da Comunicação Social, na postagem intitulada Acervo da Biblioteca Virtual do JL’s blogs.
• A Crítica da Cultura é liberdade de expressão, suscita ou convoca a consciência da irracionalidade da civilização técnica favorecendo a revalorização dos direitos sociais e a chamada responsabilidade social das empresas.
• O quadro de referência para compreender a Crítica da Cultura é a democracia Ocidental notadamente o movimento em liberdade de expressão configurando a revolução social que consagrou a extensão dos direitos civis e políticos nos EUA.
• Por sua vez, a noção de revolução social como redução da exclusão e extensão dos direitos civis e políticos tem raízes na evolução das cidades-livres e seus Conselhos com a diferenciação do eleitor moderno. A evolução das cidades livres desde o século XIV caracterizou uma verdadeira revolução municipal, que deu nascimento aos governos provisórios. Tais centros da indústria e do comércio são ao mesmo tempo (a) - os centros da inspiração intelectual e da ressurreição do direito romano; (b) - as sedes de onde parte o conhecimento perceptivo do mundo exterior e de onde partirá, finalmente, o movimento da Renascença.
• A Federação das cidades liberadas e suas hierarquias de grupos, como as hierarquias dos mestres de ofícios, as das intendências, as das associações de companheiros e aprendizes, as das sociedades comerciais representa um vasto movimento de liberação das “comunas” urbanas com seus conselhos municipais, onde estão representadas as sociedades comerciais e as corporações de ofícios (para SAINT-SIMON, este movimento marca o começo da era industrial, com a superação progressiva dos “ociosos” pelos “produtivos”).

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