Pela instituição do voto facultativo na democracia brasileira. Contém artigos de sociologia do conhecimento, dicas de pesquisa e livros.
Páginas
domingo, 5 de abril de 2009
Resultado animador do encontro do G-20
Sobre o resultado do encontro do G-20, realizado em Londres na quinta-feira 2 de Abril destacam-se os seguintes pontos que atendem aos movimentos sociais pela reforma do capitalismo:
O primeiro deles: um grupo formado pelos países do G 20, mais Espanha e Comissão Européia, vai coordenar um sistema de detecção de sinais de crise, para garantir a estabilidade do sistema econômico mundial. Essa decisão significa que o sistema de governança deverá ser mais transparente e confiável, uma vez que devem sair de cena as agências privadas de avaliação de risco, que erraram completamente suas previsões durante o período que antecedeu a eclosão da crise.
Outra decisão: a legislação internacional sobre bancos e mercados financeiros será mais severa, com maior controle sobre fundos de “hedge” e sobre os riscos tomados pelo sistema financeiro. Essa medida era um dos pontos de discórdia entre os Estados Unidos e outros participantes do encontro, como a Europa, a China e o Brasil.
Juntamente com a moralização dos bônus para executivos financeiros, que agora serão condicionados a resultados concretos e auditados, essa é uma resolução que pode romper o círculo de perversidades que levaram à expansão dos sistemas de pirâmides e fraudes e que são parte da origem da crise.
(…)
Também tem bastante repercussão o plano de reforma do Fundo Monetário Internacional e do Banco Mundial, mas as medidas mais importantes e que devem produzir mudanças no modelo da globalização são o fim dos chamados “paraísos fiscais” e a prioridade de investimentos para projetos sustentáveis capazes de gerar emprego.
O fim dos “paraísos fiscais” deve aumentar o controle sobre circulação de dinheiro originário de corrupção, fraudes e do crime organizado. A busca de uma economia sustentável é a esperança de um mundo menos vulnerável. Juntas, essas medidas apontam para o fim do modelo econômico que a imprensa transformou em dogma nos últimos anos.
O fundamentalismo de mercado vai para o lixo da História.
Fonte: Observatório da Imprensa
COBERTURA DO G 20 Notícias de um encontro histórico
Por Luciano Martins Costa em 3/4/2009
Reproduzido por Jacob (J.) Lumier
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Comunicação e Democracia by Jacob (J.) Lumier is licensed under a Creative Commons Reconocimiento-No comercial-Sin obras derivadas 3.0 Estados Unidos License.
Based on a work at www.leiturasjlumierautor.pro.br.
Arquivo do blog
Marcadores
sociologia
democracia
história
cidadania
direitos humanos
derechos humanos
sociedade
altermundialismo
comunicação social
desenvolvimento
eleitores
voto
conhecimento
movimentos sociais
política
dialética
sociólogo
liberdades
camponeses
ecologia política
leitura
integração
cambio climático
pesquisa
século vinte
Brasil
ambientalismo
arte
soberanía alimentaria
liberdade de expressão
microssociologia
mulher
relações internacionais
internet
problemas sociológicos
psicologia coletiva
relações humanas
romance
América Latina
EUA
sociabilidade
Foro Social Mundial
WSF
desejo
ideologia
mídia
sociologia da literatura
ciberactivismo
ciencia
individualismo
literatura
organizações internacionais
pluralismo
reificação
Kopenhagen
Obama
Proust
alienação
aquecimento global
ciberacción
rock'n'roll
sociedades globais
sociologia do conhecimento
solidariedade
Espanha
Kioto Protocol
Odisséia
PSOE
Parlamento-Europeu
jornalistas
psiquismo coletivo
tecnificação
wikileaks
Iranianos
OpenFSM
Presidente Barack Obama
sistemas cognitivos
sociedade industrial
água
Nenhum comentário:
Postar um comentário